Brulloff Karl (1799 - 1852)
Silen, Satyr and Bacchanals
Sepia and pencil on paper, 1830s
The Russian Museum, St. Petersburg, Russia
Silen, Satyr and Bacchanals
Sepia and pencil on paper, 1830s
The Russian Museum, St. Petersburg, Russia
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A Bacchante
"Não sabes, desgraçada, que os lábios
da garrafa são como os da mulher:
só valem beijos enquanto o fogo do
vinho ou o do amor os borrifa de lava?"
– Bertram
Eia! Libertina em trajes d’apuros
Na lava dos lábios um canto noturno
De vinho e de amor um belo convite
Cantai mancebos, cantai ao festim.
A boca que entreabre nos suspiros formosos
Não confessa tua negra sina ao final das lupercais.
Em teus seios libam a Baco,
Faunos faustos e lépidos Sátiros.
Quais sonhos esperam a noute
Para sobre o seio se libertarem?
Tuas noutes tem mil festins,
Vis almejos à corpos pálidos.
– Beba, beba dos lábios carmins,
Beba e cante em louvor a Baco!
– Chega de Sílfides, Dríades ou Nymphas
Que synrix só cante as perdidas em vinho,
Quê as taças só brindem belas às Mênades
Que tiram o homem do reto caminho.
(L. F.)
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