Fortuna
O seguinte poema Fortuna Imperatrix Mundi faz parte da composição de centenas de cantos medievais recolocados por Carl Orff na introdução de sua reconhecida cantata "Carmina Burana - Cantiones profanae cantoribus et choris cantandae".
1 - O Fortuna O Fortuna, velut Luna statu variabilis, semper crescis aut decrescis; vita detestabilis nunc obdurat et tunc curat ludo mentis aciem, egestatem, potestatem dissolvit ut glassiem. Sors immanis et inanis, rota tu volubilis, status malus, vana salus semper dissolubilis, olumbrata et velata michi quoque niteris; nunc per ludum dorsum nudum fero tui sceleris. Sors salutis et virtutis michi nunc contraria est affectus et defectus semper in angaria. Hac in hora sine mora cordum pulsum tangite; quod per sortem sternit fortem, mecum omnes plangite! | 1 - Ó Fortuna Ó, Fortuna, mutável como a Lua, sempre cresces e decresces; vida detestável ora escurece ora esclarece (cura), como um jogo, as mazelas da mente. Indigentes e poderosos tu os dissolve como gelo. Sorte brutal e vazia, tu, roda volúvel, és má, e torna vã a felicidade; sempre dissoluta (dissolúvel), nebulosa e velada também a mim assedias; agora, no jogo, entrego o dorso nu à tua malvadez. A sorte na saúde e na virtude agora me é contrária. Dá e tira, deixando-me refém. Nesta hora sem demora tange a corda pungente; porque a sorte abate o forte, e devemos todos chorar! |
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