quinta-feira, 2 de abril de 2009

...Champagne e poemas - L. Fab

Este poemeto é dedicado a minha Musa vernal Letícia, e já fazem alguns anos atrás... Um novo poema está a caminho.
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...Champagne e poemas

Lânguida Letícia às flores dos seios,
Suspirando, afaga sutis devaneios.
Tão moles sussurros, tão doce voz canta
Os amores d'ardentes, lânguidos beijos.
Ah! O peito requeima a boquinha arqueja,
Recende as melenas, sôfrega almeja...
Quão eterno seus lábios cinja aos meus
Tal cinge ao colo e ao colar seda negra

Inda noute que corre em teus longos cabelos,
Ind'arrebol que descora da face aos lábios:
Minha bela e linda... quão finda d'amores
Teu bardo, enlanguescendo do teu seio os'abores...

Das fitas – libertinas – mais cheirosas as tranças...
Do corpete – o enfeite – maviosas, as pomas...
Tão belas – enlevam – meus sôfregos suspiros
Na tua pele rósea e alva na pálida lâmpada
Sombria que na frágil mão o semblante descansa.

(...)

L. Fab
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*Optei por não colocar o poema completo, pois como bem sabemos, mesmo com as diretrizes, patentes, registros e as leis contra a cópia e o plágio é praticamente impossível impô-los quando é expresso o anonimato tal ocorre com freqüência na internet. Verdadeira é a frase de Carl J. Jung "Todos nascemos originais e morremos cópias." Contudo o plágio caracteriza falta de personalidade, auto-estima e criação.

O Todo e o Nada, A Parte e o Tudo.

Há algo que defina, uma imagem que exprima ou um som que exemplifique?.... Seria insípido, inodor e invisível? É algo para se sentir. Um 'sentimento' que designa o tudo que é o nada. Sem nome, sem forma. Haveis de ser algo ou nada serás.


F.V/H.R/L.F/J.A.F:

"Quando o Nada existia
O Tudo era Nada
A Parte era Tudo do Todo
O Todo era Parte de Nada."
Gregório de Mattos Guerra:
"O todo sem a parte não é todo,
A parte sem o todo não é parte,
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga, que é parte, sendo todo."
(...)*
Francisco Quevedo:
..."Amar é conhecer virtude ardente;
o querer é vontade interessada,
grosseira e rude, passageiramente.
O corpo é terra, sê-lo-á, foi nada;
de Deus procede à eternidade a mente:
eterno amante sou de eterna amada."**
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* Ao braço do mesmo menino Jesus quando appareceo.
** in 'Antologia Poética' Tradução de José Bento.